Há um fenômeno de crescimento ocorrendo nas igrejas evangélicas brasileiras, isso sinaliza a sede e fome da palavra de Deus, é o prenúncio da volta de Cristo. A igreja brasileira, ou uma porcentagem dela, parece ter entendido a urgência da anunciação do evangelho como solução para a crise existencial do homem contemporâneo. Em razão dessa mobilização espiritual, multidões têm afluído para igrejas, e a percepção de que o Senhor Jesus está movendo as águas, e criando ondas de conversões, e transformações, em pessoas, é clara. Agora, se Deus está gerando um movimento divino, em contrapartida, percebe-se, claramente, que muitas igrejas estão mais preocupadas em superlotar seus templos, ao invés de discipular e formar o caráter de Cristo na vida dos cristãos. O evangelho tem se tornado um grande negócio para pessoas que querem tirar proveito próprio, sem se importar com a suprema ordenança de Jesus Cristo, "FAZER DISCÍPULOS". Jesus, durante seu ministério, diferente do que se observa no atual momento, teve seu foco voltado em transmitir o exemplo de sua vida aos seus discípulos, pois, enxergou neles, potencialmente, a futura multiplicação da igreja.
discipulado em resumo
consiste no trabalho de preparação espiritual , através do qual o novo cristão
atinge a maturidade e a possibilidade de gerar outros novos cristãos. Jesus durante seu ministério na
terra discipulou doze homens transmitindo principalmente o exemplo
de vida entre outras coisas. Talvez um dos grandes problemas de muitos
líderes atuais seja o imediatismo, eles até entendem que o discipulado é
necessário, porém não querem perder
tempo, mas o discipulado requer tempo demorado para maturidade,creio que no
entendimento deles isso signifique perda e não a multiplicação. Em
contrapartida há muitos líderes que sabem do que me refiro, e também se
preocupam em que suas ovelhas recebam ensinamentos que as conduza a uma intimidade com Deus e ao
envolvimento em seus ministérios. O
cristão que é discipulado tem como marca em sua vida a maturidade e auxiliará
com mais sucesso o seu pastor na expansão do reino de Deus na terra, do aqueles
que não tem profundidade de consciência no comprometimento com Deus, pense
nisto.
O discipulado, em resumo, consiste em um trabalho
de preparação, através do qual o novo cristão poderá atingir a maturidade
espiritual e a possibilidade de gerar outros novos discípulos. Jesus, durante
seu ministério, discipulou doze homens, transmitindo, principalmente, o exemplo
de vida, entre outras coisas. Talvez, um dos grandes problemas de muitos
líderes atuais seja o imediatismo. Na verdade, eles até entendem que o
discipulado é necessário, porém não querem perder tempo cuidando de pessoas. E,
além disso, como se exige tempo e paciência para atingir a maturidade, isso
representaria perda e não investimento para os mesmos. Felizmente, outros
pastores sabem do que me refiro, e também se preocupam em que suas ovelhas
recebam ensinamentos que as conduzam a uma intimidade com Deus e se envolvam em
seus ministérios. O cristão, que é discipulado, tem como marca em sua vida o
compromisso com Deus, e auxiliará com mais eficácia o seu pastor na expansão do
reino de Deus na terra, do que aqueles que não têm profundidade de consciência
no comprometimento com Deus. Veja bem, a base precisa ser edificada porque ninguém
constrói o alicerce de uma casa em dois dias, e, imediatamente, levanta as
paredes. Pelo contrário, demoram-se semanas para que ele esteja pronto, para,
consequentemente, levantar as paredes. Se quisermos ver resultados concretos em
nossas igrejas, precisamos trabalhar, com paciência, na formação dos discípulos
que desejam ser mais que números dentro da igreja. Um certo pastor disse que
qualidade gera quantidade, ou seja, números são apenas uma consequência de uma
igreja saudável que proporciona uma boa formação bíblica e prática oferecendo
as ovelhas uma vida abundante. Particularmente, creio no discipulado como um
processo de aperfeiçoamento dos santos, como relata em Efésios 2:20-22 e
4:12-16. Como líder, percebo, hoje, como foi importante o discipulado em minha
vida, e, alem disso, nossas igrejas têm carecido dessa postura, afim de que
adquiramos cura para nossas mazelas. É indispensável, ao cristão, no processo
de discipulado, uma maior compreensão da natureza da humildade, do serviço, do
amor, da obediência e da renúncia. Estou convencido de que a igreja só será um
lugar de modelo e graça divina, quando houver expressão de compaixão para ver a
situação desse mundo perdido. Ser um servo é uma atitude, e não uma posição,
pois envolve uma disposição para satisfazer as necessidades de outros. É
impossível separar essa realidade do discipulado, portanto, termino com as
palavras de Santo Agostinho: "Espera-se que você encarne em sua vida o
tema de sua adoração: Você deve ser tomado, consagrado, partido e distribuído,
para que possa ser o meio de graça e o veículo do amor eterno." Essa é a
essência. (Escrevi
esta pastoral há 15 anos quando era pastor do MCV)
No Senhor
Nenhum comentário:
Postar um comentário