terça-feira, 22 de novembro de 2011

COMUNIDADE DE DISCÍPULOS

Verdade seja dita estamos vivendo nosso melhor momento na história como Igreja e isso se deve única e exclusivamente a graça de Deus em nossas vidas. Louvado seja nosso Deus altíssimo que com uma imensa bondade nos escolheu e nos enumerou desde que ainda estávamos no ventre de nossas mães.
Nossa missão : Ganhar, Consolidar, Edificar, Treinar e Enviar; evidentemente que sempre devemos tê-la em mente e no coração nunca esquecendo o propósito pelo qual fomos chamados para estar na cidade de São Gonçalo.

A razão pela qual não fomos chamados:

Não fomos chamados para sermos apenas uma Igreja relevante.
Não fomos chamados para construir um império terreno.
Não fomos chamados para agruparmos pessoas num local.


 
A razão pela qual fomos chamados:


Fomos chamados para promover um ambiente humanizado que seja capaz de produzir saúde integral.
Fomos chamados para num espaço cristão e terapêutico contribuir para que pessoas através da ação do Espírito Santo e da palavra de Deus possam desenvolver-se de maneira sadia e madura.
Fomos chamados para anunciar um evangelho que não apenas liberta do pecado; mas o transforma por inteiro o homem, alinhando suas perspectivas e sua leitura de mundo conforme os valores divinos.
Fomos chamados como Igreja para mostrar ao mundo que o evangelho de Cristo não neurotiza, aliena ou emburrece o homem, pelo contrário, liberta as mentes escravizadas pelas limitações da religiosidade.
Fomos chamados para fazer discípulos e multiplicá-los por toda terra cumprindo a Grande Comissão.
O pastor Martin Luther King disse: “Se um homem não descobriu a razão pela qual está pronto para morrer, ele não esta pronto para viver”.


 Você está pronto para dar sentido a sua existência?



Fernando Miranda (Pastor da Igreja Comunidade de Discípulos).



quinta-feira, 17 de novembro de 2011

A GRANDE VIRADA

Hoje é dia de festa, mas há alguns anos atrás foram dias de franca batalha e muitos se feriram mas, nenhum soldado se perdeu no caminho da história e Deus na sua infinita misericórdia engrossou as fileiras. Voce hoje pode chorar, rir e celebrar porque o Senhor Jesus nos fez vitoriosos nesse início de jornada. O que eu e você estamos experimentando hoje ultrapassa, em muito as decepções e tristezas que sofremos ao longo da estrada, mas se não fosse assim, como aprenderíamos e amadureceríamos como pessoas, são coisas inevitáveis que fazem parte do processo de vida. E porque tudo isso em pouco tempo?  O projeto de Deus para evangelização é de urgência amados, portanto, a razão de tanta  rapidez. E você faz parte desse grande projeto: “Multiplicar inúmeros discípulos” para dignificar a Deus que deu seu único filho como Salvador do mundo.
A cada um de vocês que contribuiu nessa obra de reforma desde o começo e queremos como comunidade agradece-los como muita emoção o esforço, a dedicação, a renúncia e muitas vezes as situações complexas que enfrentaram para estar fazendo a obra de Deus como servos obedientes e submissos ao Rei da Glória; vocês nunca serão esquecidos amados, pois a marca das suas mãos, a impressão de sua alma e a história de suas realizações estarão sempre no coração da Igreja Comunidade de Discípulos e Deus os recompensará com toda sorte de bênçãos.
Éramos apenas algumas pessoas com um grande sonho cujo tamanho nos fazia no mínimo prepotentes ou loucos, mas ouça: aí vem as primeiras indicações das realizações de Deus para nossa vida, então siga os sinais e creia que maior é aquele que está em nós. Por fim , quero agradecer aos nossos amigos pastor Sergio Marcos -S.P  e o pastor William  Oliveira– B.H. por nos apoiar nos momentos mais difíceis e com muita sabedoria se manterem amigos fiéis , muito obrigado por simplesmente orarem.
Reservo este último espaço para agradecer aquela pessoa que foi a mais compreensiva nesse processo, minha esposa, a riqueza da minha vida e juntamente ela meus filhos. É claro que meus presbíteros e diáconos e suas famílias estão nesse mar delicioso de agradecimento e tambem a minha amada e mais linda Igreja que tem me dado muitas alegrias, muito obrigado de coração.
Beijos a todos
Fernando Miranda ( Pastor da Igreja Comunidade de Discípulos)

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

RELIGIOSIDADE CHEIA, DISCIPULADO VAZIO




“Vão, e façam discípulos de todas as nações.” (Mt 28.19)

O conhecido e respeitado sociólogo cristão Paul Freston afirmou em um dos seminários dos 40 anos da Revista Ultimato que a Igreja Evangélica brasileira jamais seria a maioria religiosa e confessional no Brasil. Evidentemente que não foi uma afirmação leviana. Ele sustentou a sua tese com a clareza, didática e fundamento próprios de um docente.
 


Nesta semana, o subsídio São Paulo da
 Revista Isto É traz uma reportagem de capa interessante sobre a diversidade da religiosidade brasileira constatada no censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O pluralismo chegou para ficar, é um grande desafio e também uma oportunidade para a missão integral e relevante da Igreja. A revista apresenta alguns dados surpreendentes:

1º - O Islã recebe novos adeptos a cada dia, as mesquitas e as comunidades islâmicas de muitos lugares no Brasil já possuem 85% de membros “nativos” convertidos, de brasileiros que aderiram à nova fé.

2º - Hoje, no Brasil, algo em torno de 4 milhões de nascidos em berços evangélicos se declaram crentes não praticantes e outros tantos se declaram cristãos, mas não querem nenhum envolvimento com Igreja ou Comunidade de fé.
 


3º - A migração entre neopentecostais e pentecostais, e a insustentável infidelidade dos membros a estas expressões cristãs, começam a apresentar sinais de saturação manifestados em dois movimentos excludentes entre si:

   a) Muitos pentecostais e neopentecostais começam a procurar guarida nas Igrejas históricas e mais alinhadas com a Reforma Protestante: Presbiterianas, Metodistas, Batistas etc. O que as atrai é o estudo diligente das Escrituras, a ética, a moral e os valores do Reino difundidos e defendidos por estas instituições.
 

   b) O outro fenômeno, surpreendente para dizer o mínimo, é que muitos egressos do ramo neopentecostal passam a freqüentar a umbanda e o candomblé, exatamente pelas muitas semelhanças cúlticas como transes, gritos e grunhidos, possessões, busca de soluções mágicas, usos de objetos sagrados e por aí vai.
 

4º - Os sem religião e sem Deus também já figuram entre os grupos de destaque nas pesquisas. Mas será que Deus comissionou a Igreja para esta tarefa tão difícil sem aparelhá-la com os devidos instrumentos? Evidentemente que não. Além dos dons espirituais e a própria presença e ministério do Espírito Santo e as Escrituras, o Senhor indicou também estratégias para que a Igreja desempenhasse com êxito a sua missão e dentre estas estratégias podemos destacar o imprescindível e permanente mandato do discipulado.
 

O grande êxito alcançado pela Igreja Primitiva e Antiga deveu-se ao grande investimento feito no discipulado pessoal e comunitário dos novos convertidos e das novas lideranças. Na Igreja Antiga o Catecumanato, com suas catequeses, escrutíneos e provas num processo formativo nunca inferior a três anos, era o grande divisor de águas entre os membros da Igreja e os pagãos. Depois havia ainda as didascalias, verdadeiros centros de treinamentos para a vida cristã. São famosas as escolas de Alexandria, Constantinopla, Roma, Lião, Antioquia e Cartago.

Com o advento dos acontecimentos de 313, 325 e 375, quando a Igreja é oficializada no Império Romano e depois estatizada pelo Imperador, as massas agora entram na Igreja sem o devido discipulado, recebem apenas os sacramentos sem nenhuma instrução (são sacramentalizados, mas não cristianizados) e rapidamente as deteriorações moral, espiritual e ética corrompem a Igreja a tal ponto de os cristãos comprometerem a sua mensagem, doutrina e liturgia. Como efeito, progressivamente a Igreja foi sendo deformada no século XVI.

É bem verdade que Deus nunca deixou a sua Igreja desprovida de grandes líderes que continuaram apostando no discipulado formal e sistemático para preservar exatamente a herança dos santos: Ambrósio, Cipriano, João Crisóstomo, Agostinho, Irineu, Justino, Cirilo de Alexandria etc. A Reforma protestante foi, sem dúvida, uma volta ao discipulado e a instrução bíblica para a vida. Os catecismos de Lutero, Calvino, Bullinger e outros provam isto.
 

Na semana que vem continuaremos a refletir sobre o lugar, a natureza e a necessidade do discipulado, personalizado e em pequenos grupos para a formação de cristãos autênticos e maduros e o surgimento de uma Igreja relevante e cheia de poder.

Luiz Fernando dos Santos (Pastor da Igreja Presbiteriana Central de Itapira - SP)

terça-feira, 23 de agosto de 2011

SE ALGUÉM ALMEJA AO EPISCOPADO, EXCELENTE OBRA ALMEJA

“1 Esta afirmação é digna de confiança: se alguém deseja ser bispo, deseja uma nobre função. 2 É necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, sóbrio, prudente, respeitável, hospitaleiro e apto para ensinar;  3 não deve ser apegado ao vinho, nem violento, mas sim amável, pacífico e não apegado ao dinheiro. 4 Ele deve governar bem sua própria família, tendo os filhos sujeitos a ele, com toda a dignidade. 5 Pois, se alguém não sabe governar sua própria família, como poderá cuidar da igreja de Deus? 6 Não pode ser recém-convertido, para que não se ensoberbeça e caia na mesma condenação em que caiu o diabo. 7 Também deve ter boa reputação perante os de fora, para que não caia em descrédito nem na cilada do diabo. 8 Os diáconos igualmente devem ser dignos, homens de palavra, não amigos de muito vinho nem de lucros desonestos. 9 Devem apegar-se ao mistério da fé com a consciência limpa. 10 Devem ser primeiramente experimentados; depois, se não houver nada contra eles, que atuem como diáconos. 11 As mulheres igualmente sejam dignas, não caluniadoras, mas sóbrias e confiáveis em tudo. 12 O diácono deve ser marido de uma só mulher e governar bem seus filhos e sua própria casa. 13 Os que servirem bem alcançarão uma excelente posição e grande determinação na fé em Cristo Jesus. (I Timóteo 3:1-13)

Estivemos em festa neste domingo e com razão para tamanha alegria,  nossos irmãos diáconos Eclésio e Renato foram ungidos e ordenados como presbitérios da Igreja Comunidade de Discípulos.
Quando Deus chama não se pode negar ao convite para uma missão tão nobre como essa. A verdade é que o alto nível de compromisso nesse processo de desenvolvimento ministerial requer mais que habilidade ou conhecimento, é uma história que se constrói e se escreve com a graça de Deus, muita disciplina e perseverança na estrada do arrependimento.
Deus muitas vezes convoca homens comuns como eu e você que aparentemente não tem nada a oferecer como proposta de vida, para surpreender o mundo. A história desses dois servos que serão ungidos a presbíteros hoje é de fidelidade, muito amor a Deus e compaixão pelas almas perdidas.
Caminhamos juntos há anos e não somente somos oficiais da Igreja como também nós e nossas famílias estão conectadas, estamos escrevendo uma história de promoção de vidas até que  Senhor nos tome.
As características acima citadas de fato com toda simplicidade do meu coração correspondem a eles, são experimentados apesar de não serem protótipos de perfeição, no entanto, humildemente os vejo cada vez mais buscando aprender no Senhor e a Igreja os conhece como uma liderança humanizada e sensível às necessidades do povo. Falar desses irmãos seria aparentemente suspeito da minha parte se a própria comunidade icodis não os conhecesse, por isso, não temo correr esse risco.
Uma nova fase se inicia na vida de Eclésio e Rita e também de Renato e Marlene de Oliveira e o meu desejo como pastor dessa Igreja, é que vocês continuem crescendo em graça e conhecimento na certeza de que muitos discípulos serão reproduzidos com o caráter de Cristo através de vocês.

PARABÉNS!

Fernando Miranda  (Pastor da Comunidade de Discípulos)

sexta-feira, 29 de julho de 2011

DISCÍPULO DO AMOR



O tema do amor cristão me parece um desafio em dois andares: o da ortodoxia, em cima, e o da “ortopraxia”, no térreo.

No andar de cima, encontro o ensinamento de Jesus e de seus apóstolos, inspiradores e desafiadores. Nesse âmbito, ouço Jesus dizer que seremos reconhecidos como seus discípulos se tivermos amor uns pelos outros (Jo 13.35); ouço Paulo orar por nós, para que, pela fé, tenhamos raízes e alicerces no amor (Ef 3.17); ou então João, a dizer que aquele que não ama não sabe nada de Deus (1Jo 4).

No andar de baixo, encontro o desafio da prática desse mandamento de Jesus, acrescido do entendimento apostólico de que fazer discípulos significa também ensinar a amar (Mt 28.19). Nas palavras de René Padilla: “Efetivamente, a experiência do amor de Cristo, que segundo Paulo ‘excede todo entendimento’, só é possível ‘com todos os santos’. Só é possível na igreja, ‘a família de Deus’, onde os discípulos aprendem a amar...”.

O discípulo de Cristo precisa conhecer o que seu mestre espera dele. Para isso, observa as palavras e atitudes do mestre. Considera o que os apóstolos ensinaram e como eles vivenciaram o ensino e o exemplo que Cristo lhes deu. Por outro lado, o “discípulo do amor” precisa manifestar em sua vida comunitária esse sinal, essa marca da nova vida que recebeu do Espírito Santo.

Eis o desafio dialético: precisamos aprender e ensinar a amar -- nos dois andares! Não basta abrir a Bíblia e aprender sobre o amor. O ensino fica incompleto. É preciso coerência com o térreo, com a “ortopraxia”: a prática correta; uma escada ligando os dois andares.

Surge, assim, a questão inevitável: como se aprende a amar? Minha resposta: no andar de cima, obedecendo; ou seja, sem considerar as emoções (se gosta ou não). Apenas amando: abençoando, fazendo o bem, permitindo o bem, ensejando o bem a amigos e a inimigos. Já no andar de baixo, aprende-se a amar “sendo amado”. Sim, é uma dimensão passiva da pedagogia divina. É aqui, me parece, que a experiência do amor de Cristo “excede todo entendimento”. É onde aprendo sobre a graça e o afeto, sobre a segurança que o amor de Deus traz, sobre a incrível sensação de ser amado, apesar de ser conhecido como realmente sou.

Que conflito! Meu maior “sonho” é ao mesmo tempo meu maior “temor: ser conhecido”. Na transparência (que advém da proximidade e que permite a comunhão) posso encontrar descanso e paz. Entretanto, posso encontrar, também, rejeição. O temor é que, quando descobrirem meus defeitos, passem a me odiar.

Porém, João nos exorta a, pela fé, vencermos nossos medos e aprendermos, com sabedoria e oração, a “andar na luz”. As palavras que ele usa para “luz” são: verdade, confissão, perdão e purificação (1Jo 1.1-10).

-- Transparência? Confessar tudo? Na minha igreja? Me colocam na rua! Talvez nos falte um pouco do andar de baixo.

Procuram-se “mestres do amor”: gente que aprendeu a amar porque foi muito amada -- apesar do seu pecado. Incondicionalmente, portanto. Oferecem-se “discípulos do amor”: gente desconfiada, que não crê mais nisso -- mas que está disposta a tentar uma última vez.

Rubem Amorese é Presbítero na Igreja Presbiteriana do Planalto, em Brasília.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

CAMINHO PARA MULTIPLICAÇÃO DE DISCÍPULOS

Não tenho a pretensão nesta pastoral de revelar segredos ou fórmulas para o crescimento da Igreja, mesmo porque, eu não creio que possamos inventar a roda, só adaptá-la ao nosso caminho, portanto, tentarei mostrar a estrada que pretendemos percorrer.
Nossa Igreja é jovem, mas tem uma liderança com uma considerável experiência e não podemos desprezar essa vantagem favorável, no entanto, não cremos que vinte por cento da Igreja deva trabalhar para oitenta, pois estaríamos anulando o sacerdócio de cada cristão e produzindo pessoas dependentes e preguiçosas no que diz respeito ao chamado da evangelização, ou seja, reproduzir exatamente o mesmo erro que muitos líderes vêm cometendo há muitos anos. Por termos nascido em células fazemos uma leitura acerca do desenvolvimento da Igreja de maneira diferenciada, pois entendemos que cada cristão deve trabalhar para edificação do corpo de Cristo.
Nosso objetivo é fazer de cada pessoa um discípulo que reproduza valores e princípios cristãos de forma que os mesmos sejam multiplicados e gerem uma qualidade de vida integral restaurando definitivamente a comunhão do homem desse tempo com Deus.
E como alcançaremos nosso objetivo de maneira mais efetiva?
1.      Trabalharemos com ênfase para formar líderes com visão integral da vida.
2.      Todo treinamento terá base em nossa fé teológica.
3.      Todas as classes da escola bíblica de discípulos se estruturarão no trilho de treinamento.
4.      Nossas abordagens deverão ser consistentes e principalmente bíblicas.
5.      Os treinamentos deverão sempre está interligados a prática.
6.      O foco das células deve está nos princípios bíblicos e nas pessoas e não no método.
7.      Através de relacionamentos maduros que possibilitem o crescimento pessoal e a integração dos novos na fé.
8.     Através da evangelização do grupo de convivência (Oikos) com métodos mais pessoais e práticos. Ex: “Koinonia Café”
9.     Prestando contas aos líderes, discipuladores e supervisores.
10.   Mentoreando e discipulando de maneira pessoal, prática e espontânea cada pessoa.

Temos consciência que muitas coisas ainda sofrerão mudanças e reformulações devido à jornada que faremos daqui para frente, mas os primeiros passos já foram dados para que tenhamos informações mais sólidas de tudo que acontecerá a partir deste momento, então; Se você não tem um(a) discipulador(a) converse com o pastor para orientá-lo(a) e integre-se a uma célula próxima a sua casa.

Que o Senhor nos ilumine!

 Fernando  ( Pr. da Comunidade de Discípulos )

terça-feira, 21 de junho de 2011

O BEM SUPREMO








      Todos os seres humanos buscam alguma coisa, normalmente não é natural que as pessoas fiquem à deriva, sem alvo na vida. Precisamos de alguma coisa pela qual viver, algo que dê significado a nossa existência, alguma coisa para buscar, alguma coisa sobre a qual colocamos nosso coração e nossa mente.
     Os filósofos chamavam isso de “o Bem Supremo, para lhe dedicarmos nossas vidas.
     Por diversas vezes tenho feito essa pergunta na Igreja porque acredito que  o homem não pode perder as finalidades originais da sua vida.
     Não estamos nessa terra casualmente, nossa vida tem um propósito definido pelo qual devemos lutar, caso contrário, não passamos de mero acidente da natureza, um infortúnio do acaso, uma desatenção de Deus.
     Evidentemente ,que não cremos num lapso divino, por isso, você precisa refletir sobre a questão de apenas passar pela vida ou vivê-la para um propósito maior que naturalmente justifique a sua existência como ser humano, e é nesse momento, que inevitavelmente nos voltaremos para Deus.
     A Comunidade de Discípulos desde a sua concepção tem buscado uma finalidade porque sabemos como é fácil se perder pelo caminho, razão pela qual sempre estamos nos perguntando: qual é o propósito de nossa Igreja em São Gonçalo?
    O nosso maior e mais importante objetivo sem dúvida e sem qualquer recurso de clichê é propagar o evangelho de Cristo de maneira que seu reino se estenda por toda terra promovendo vidas através da graça poderosa de Deus.
    E para tanto, temos um caminho a percorrer que exige de cada um de nós como icodis a consciência de nosso chamado diante de Deus para que muitos discípulos sejam multiplicados e nossa realidade como sociedade seja afetada como foi a Inglaterra com John Wesley, Charles Wesley e outros. 

Na Construção do Reino "Defenda a justiça, defenda a verdade e Deus estará sempre ao seu lado" - Martin Luther King
Para onde estamos indo?
Pr. Fernando Miranda

quinta-feira, 16 de junho de 2011

UMA IGREJA EM BUSCA DO REINO DE DEUS








    Amados irmãos, nossa comunidade nasceu numa casa; e foi lá que começou seu desenvolvimento como Igreja, pois entendemos que ela tem duas asas: “a do templo e a da casa,” são duas tramitações que a Igreja primitiva fazia normalmente sem muita burocracia e  empecilhos, daí, o seu desenvolvimento e crescimento com qualidade.
    Nossa meta hoje como Igreja é o treinamento de discípulos para que exerçam seu chamado sacerdotal como a palavra de Deus ordena.
    Para nós não faz sentido existirmos como Igreja se não soubermos para onde estamos indo, por isso, estamos trabalhando para que cada membro da igreja receba treinamento direcionado para formação de líderes de maneira que a ordem de Cristo seja cumprida na evangelização e a comunidade da fé seja edificada no exercício dos seus dons nas células.  
    A promoção de vidas deve ocorrer no patamar da graça de Deus com uma autêntica transformação integral, restaurando a qualidade de vida moral do homem desse tempo.        
    Teremos muito trabalho a frente e precisaremos de cada membro da Igreja cooperando em tudo sem restrições ou predileção por serviços na casa do Senhor. O tempo urge e nossa responsabilidade diante de Deus aumenta à medida que entendemos que a multiplicação é o plano para povoar o mundo, tanto física como espiritualmente.

    Nosso objetivo daqui para frente na Igreja é transmitir para as futuras gerações de homens fiéis o legado de Cristo e que Ele nos ilumine e nos dê graça.



 Fernando Miranda( Pr. da icodis)


quinta-feira, 19 de maio de 2011

VOCE É A IGREJA

            PARTE III


Ora, assim como o corpo é uma unidade, embora tenha muitos membros, e todos os membros, mesmo sendo muitos, formam um só corpo, assim também com respeito a Cristo. Pois em um só corpo todos nós fomos batizados em um único Espírito: quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos nós foi dado beber de um único Espírito. O corpo não é composto de um só membro, mas de muitos. Se o pé disser: Porque não sou mão, não pertenço ao corpo, nem por isso deixa de fazer parte do corpo. E se o ouvido disser: Porque não sou olho, não pertenço ao corpo, nem por isso deixa de fazer parte do corpo. Se todo o corpo fosse olho, onde estaria a audição? Se todo o corpo fosse ouvido, onde estaria o olfato? De fato, Deus dispôs cada um dos membros no corpo, segundo a sua vontade.  Se todos fossem um só membro, onde estaria o corpo? Assim, há muitos membros, mas um só corpo. (I Cor. 12:12 – 19)

A unidade e a diversidade são características comuns e relevantes no corpo de Cristo, porque indicam que na pessoalidade existem possibilidades quando se pensa e trabalha para o todo( corpo). Aliás essa deveria ser a visão correta de cada cristão quando nesse processo de construção percebe seu lugar, sua posição e a razão para a qual foi chamado por Deus para compor essa grande estrutura que certamente  é uma composição de variedades e características com um só fim e objetivo: "edificar o corpo de Cristo", porque a necessidade de muitos sobrepõem a necessidade de um. “Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.”(João 3:16)
A atitude de doação de Cristo na cruz, corresponde ao afeto que demonstrou ao apresentar-se em favor de muitos e nos ensinar que a vida se constrói principalmente com amor e sacrifício em favor uns dos outros na beleza da unidade  cuja natureza move-se para dar sem esperar nada em troca, além de cumprir o dever supremo para o qual fomos designados, amar uns aos outros. O entendimento de maneira clara e objetiva,de que não devemos ocupar no corpo de Cristo uma posição inadequada ao nosso talento, dons e personalidade, nos torna livres como pessoas porque somos o que somos, e fomos criados para um propósito nobre de cooperação mútua que ultrapassa qualquer individualidade doentia e nos submerge na interdependência porque só assim, seremos alguém com identificação única sem deixarmos de sermos quem somos na essência e nos encontrarmos com a finalidade de todas as coisas: A glorificação de Cristo. Trabalhamos uns para os outros porque a Igreja é composta de muitos membros cada um promovendo o outro como ordena o cabeça, Cristo.

Busquemos a unidade na construção da sua vida como organismo vivo.Afinal, vocé é a Igreja!

Fernando Miranda (Pr. da icodis)