quinta-feira, 19 de maio de 2011

VOCE É A IGREJA

            PARTE III


Ora, assim como o corpo é uma unidade, embora tenha muitos membros, e todos os membros, mesmo sendo muitos, formam um só corpo, assim também com respeito a Cristo. Pois em um só corpo todos nós fomos batizados em um único Espírito: quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos nós foi dado beber de um único Espírito. O corpo não é composto de um só membro, mas de muitos. Se o pé disser: Porque não sou mão, não pertenço ao corpo, nem por isso deixa de fazer parte do corpo. E se o ouvido disser: Porque não sou olho, não pertenço ao corpo, nem por isso deixa de fazer parte do corpo. Se todo o corpo fosse olho, onde estaria a audição? Se todo o corpo fosse ouvido, onde estaria o olfato? De fato, Deus dispôs cada um dos membros no corpo, segundo a sua vontade.  Se todos fossem um só membro, onde estaria o corpo? Assim, há muitos membros, mas um só corpo. (I Cor. 12:12 – 19)

A unidade e a diversidade são características comuns e relevantes no corpo de Cristo, porque indicam que na pessoalidade existem possibilidades quando se pensa e trabalha para o todo( corpo). Aliás essa deveria ser a visão correta de cada cristão quando nesse processo de construção percebe seu lugar, sua posição e a razão para a qual foi chamado por Deus para compor essa grande estrutura que certamente  é uma composição de variedades e características com um só fim e objetivo: "edificar o corpo de Cristo", porque a necessidade de muitos sobrepõem a necessidade de um. “Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.”(João 3:16)
A atitude de doação de Cristo na cruz, corresponde ao afeto que demonstrou ao apresentar-se em favor de muitos e nos ensinar que a vida se constrói principalmente com amor e sacrifício em favor uns dos outros na beleza da unidade  cuja natureza move-se para dar sem esperar nada em troca, além de cumprir o dever supremo para o qual fomos designados, amar uns aos outros. O entendimento de maneira clara e objetiva,de que não devemos ocupar no corpo de Cristo uma posição inadequada ao nosso talento, dons e personalidade, nos torna livres como pessoas porque somos o que somos, e fomos criados para um propósito nobre de cooperação mútua que ultrapassa qualquer individualidade doentia e nos submerge na interdependência porque só assim, seremos alguém com identificação única sem deixarmos de sermos quem somos na essência e nos encontrarmos com a finalidade de todas as coisas: A glorificação de Cristo. Trabalhamos uns para os outros porque a Igreja é composta de muitos membros cada um promovendo o outro como ordena o cabeça, Cristo.

Busquemos a unidade na construção da sua vida como organismo vivo.Afinal, vocé é a Igreja!

Fernando Miranda (Pr. da icodis)